Não quero mais rimas
Não sei escrever que nem Camões, Neruda ou Rillo
Sou palavras exautas, repetidas pela caneta
Mas cravadas duramente no peito
Talvez, não desperte interesse na acadêmia
Se torne repúdio da maestria
Não me importo com opiniões, críticas e afins
Estou me libertando de mim
Sem amarras do que é certo ou belo
Correndo em direção a verdadeira expressão
Leia o que é bom e concreto
Não perca tempo com poetas sem fundamento
Nem música se pode criar
O que importa é apenas escrever
Sentir, viver, chorar, amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário