segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Entre erros e acertos encontrei você

A sociedade moderna estruturou nossos relacionamentos de tal forma que nossos pais não mais nos obrigam a casar com fulano de tal, de tal família, ou com quem eles teriam benefício econômico, comercial ou financeiro, conveniência que era estabelecido por classes, ou por dotes de noiva.

Atualmente, nós fizemos nossas próprias escolhas, cegados pela paixão, ou escolhas conscientes por novas expectativas, interesses em comum, maneira como nos sentimos quando estamos perto dessa pessoa, planos e combinações favoráveis a ambos, mas, principalmente, pelos erros e acertos que nós tivemos no passado, fruto dos antigos relacionamentos que experienciamos. Todos aqueles relacionamentos que por menores que tenham sido como uma transa após festa, até aqueles que duraram 7 anos namorando, mais 2 anos de noivado, e casamento terminado em 3 meses.
Porque as pessoas e seus relacionamentos realmente são diferentes, não estou dizendo que você vai construir a partir de agora um Frankenstein, corpo e rosto de um astro hollywoodiano, e pensamentos do tio da padaria. Estou falando de que todas as nossas experiências, que ainda bem podemos ter hoje, nos levam a mudar o pensamento, ser menos intolerantes a pequenos defeitos que nos causam mal, e mais tolerantes com aparência e tipo físico. Não é a quantidade que conta, aquele tempo que você transava absurdamente (com pessoas diferentes), mas sim a companhia para assistir Breaking Bad, a parceria da cozinha (faço a comida, você lava), a cumplicidade de um banho a dois, o carinho do dormir enroscados com a mesma coberta, tentando não deixar o outro passar frio com o calor do próprio corpo, essa cumplicidade toda do dia-a-dia.


Enfim, todas aquelas escolhas, por mais erradas do que certas que fizemos ao longo do tempo, nos levam a fazer uma escolha mais tranquila, um aprendizado que ambos coloquem na balança, e fiquem equilibrados para seguirem os caminhos dessa vida, andando de bike de mãos dadas tomando um caminho de pedrinhas, desviando dos pedregulhos sem muito estresse e cantarolando “All you need love” e pensando: “Entre todos meus erros e acertos ainda bem que encontrei você”.

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